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segunda-feira, 24 de outubro de 2011

LIVRE ARBÍTRIO

 

 

"Eu vim para que tenham vida com abundância" Jo 10:10

 

Seja feita a minha vontade e não a tua.

Fazer ou não a vontade de Deus te sido um dos dilemas mais comuns entre os jovens. Para tomar decisões, Ele nos concede o chamado livre-arbítrio. Por definição, livre-arbítrio é a liberdade de escolha. É a capacidade que o ser humano possui de viver e agir conforme sua própria vontade. Como Senhor, Ele espera que o obedeçamos em todas as ocasiões, para a sua glória. E logo surgem algumas questões que precisam ser analisadas de forma cautelosa, à luz de exemplos bíblicos.

Até que ponto Deus interfere?

Há dois posicionamentos que buscam resolver esta questão: o primeiro diz que Deus é soberano e nós, apenas servos, e que a sua vontade deve ser cumprida sem questionamentos. O segundo diz que Deus é soberano e que sua vontade será feita, mas Ele espera que participemos de seus planos e nos sintamos realizados obedecendo a sua vontade, pois sabe o que é melhor para nós.
Deus, em sua soberania, pode nos fazer obedecê-lo em determinadas situações. Observemos o caso de Jonas, o profeta rebelde que tentou fugir da presença do Senhor. Deus tinha um plano para a cidade de Nínive: possibilitar o arrependimento de seus habitantes. Por mais que a vontade de Jonas fosse que os ninivitas morressem por suas maldades, Deus, em sua soberania, forçou Jonas a cumprir a vontade divina por amor de mais de 120 mil homens que não sabiam “discernir entre a sua mão direita e a mão esquerda” (Jn 4.11). A geração que ouviu Jonas e se arrependeu, e Deus a poupou. Neste caso, prevaleceu a soberania de Deus para a preservação de uma cidade inteira, e não a do profeta egoísta.
Paulo diz que a vontade de Deus é “boa, agradável e perfeita”, mas para que possamos experimentar essas facetas, devemos modificar nossa forma de pensar e não tomar a forma do mundo. Nem sempre o que queremos é melhor para nós, e, por seu amor, Deus impede que certas coisas que desejamos sejam realizadas. Nosso livre-arbítrio deve estar de acordo com o que sabemos ser a vontade de Deus, para que não nos sintamos frustrados depois. Não perdemos nossa possibilidade de decidir, mas precisamos modificar nossa forma de pensar para o nosso próprio bem.
Paulo e Silas desejaram ir a diversos lugares, mas foram impedidos pelo Espírito Santo, e a seguir, mandados para a Macedônia (At 16.6-7), onde produziram muitos frutos. Quando optamos por realizar a vontade de Deus, Ele é glorificado, temos a honra de servir ao seu Reino neste mundo corrompido e mostramos seu poder em nossas vidas de forma vitoriosa.

Mal uso do livre-arbítrio

Todo poder tem suas responsabilidades. Segundo C. S. Lewis, “Há dois tipos de pessoas: as que em submissão e amor, dizem a Deus ‘Seja feita a tua vontade’, e aquelas a quem o próprio Deus diz: ‘seja feita a sua vontade’”. Quem faz a vontade e Deus nesta terra gozará da Eternidade com Deus no Céu, e quem decidiu viver neste mundo de forma a rejeitar a Deus terá a sua vontade cumprida também na eternidade.
Levando em consideração casos como o de Saul (que começou vem seu reinado, mas se afastou de Deus, consultou uma feiticeira e depois se matou) e o caso de Balaão (a quem Deus falou que não amaldiçoasse o povo, e que foi morto por fazer o povo de Deus se prostituir), percebemos que usar mal o livre-arbítrio traz conseqüências tristes. Por isso, vale à pena substituir seu livre-arbítrio à vontade de Deus.
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Texto extraído da revista Geração JC (nº 64 – julho/2008). Escrito por Alexandre Coelho, pastor, professor de Teologia e chefe do Setor de Livros da CPAD.

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